quinta-feira, 25 de maio de 2017

A Certeza do Perdão 1 JOÃO 1:



                                        A Certeza  do Perdão 1 JOÃO 1: 1-2                                                     

1. Como posso ter certeza de que Deus me perdoou?
Você pode saber sobre isto por meio da Palavra de Deus. Ele prometeu repetidas vezes perdoar aqueles que se arrependerem, confessarem e abandonarem seus pecados. Não há nada no universo tão certo quanto a promessa de Deus. Para saber se Deus o perdoou, você tem que acreditar em Sua Palavra. Ouça estas promessas:
O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Is 44.22).
Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).
 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
2. Sei que Ele me perdoou no momento em que fui salvo, mas, quando penso nos terríveis pecados que cometi já como crente, é difícil crer que Deus possa me perdoar.
Davi cometeu adultério e assassinato; no entanto, Deus o perdoou (2 Sm capítulos 11 e 12).
Pedro negou o Senhor três vezes; todavia, o Senhor o perdoou (Jo 21.15-23).
O perdão de Deus não está limitado aos não salvos. Ele promete perdoar os decaídos também:
Curarei a tua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles” (Os 14.4).
Se Deus pode nos perdoar quando éramos Seus inimigos, será que Ele vai ser menos perdoador a nós agora que somos Seus filhos?
Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.10).
Aqueles que temem que Deus não pode perdoá-los estão mais próximos do Senhor do que imaginam porque Deus não consegue resistir a um coração quebrantado (Is 57.15). Ele pode resistir aos orgulhosos e aos que não se dobram, mas não desprezará o homem que verdadeiramente se arrepender (Sl 51.17).
3. Sim, mas como Deus perdoará? Cometi um determinado pecado e Deus me perdoou. Mas já cometi o mesmo pecado várias vezes desde então. Logicamente que Deus não pode perdoar indefinidamente.
Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer indefinidamente.
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.
O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.
4. O problema comigo é que não me sinto perdoado.
Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão culpado quanto possível.
Deus quer que nós saibamos que somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).
O decaído que se arrepende pode saber que está perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.
5. Temo que, ao me afastar do Senhor, cometi o pecado para o qual não há perdão.
A recaída não é o pecado para o qual não há perdão.
De fato, há pelo menos três pecados para os quais não há perdão mencionados no Novo Testamento, mas podem ser cometidos apenas por incrédulos.
Atribuir os milagres de Jesus, realizados pelo poder do Espírito Santo, ao Diabo é imperdoável. É o mesmo que dizer que o Espírito Santo é o diabo, e, portanto, esta é uma blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.22-24).
Professar ser cristão e depois repudiar completamente a Cristo é um pecado para o qual não há perdão. Este é o pecado da apostasia mencionado em Hebreus 6.4-6 Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,
E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
  . Não é a mesma coisa que negar a Cristo. Pedro fez isto e foi restaurado. Este é o pecado voluntário de calcar aos pés o Filho de Deus, fazendo de Seu sangue algo impuro, e desprezando o Espírito da graça.  (Hb 10.29)  De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
Morrer na incredulidade é imperdoável (Jo 8.24)  Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados. Este é o pecado de recusar-se a crer no Senhor Jesus Cristo, o pecado de morrer sem arrependimento e sem fé no Salvador. A diferença entre o verdadeiro crente e aquele que não é salvo é que o primeiro pode cair várias vezes, mas se levantará novamente.
O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.23-24).
Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos serão derribados pela calamidade”       (Pv 24.16).
6. Creio que o Senhor me perdoou, mas eu não consigo perdoar a mim mesmo.
Para todos aqueles que alguma vez na vida já tiveram uma recaída (e será que existe algum crente que jamais caiu, de uma forma ou de outra?), esta atitude é bastante compreensível. Sentimos nossa completa incapacidade e nosso fracasso de maneira tão profunda.
No entanto, a atitude não é razoável. Se Deus perdoou, por que eu me permitiria ser afligido por sentimentos de culpa?
A fé afirma que o perdão é um fato e se esquece do passado – exceto como uma advertência saudável para não nos afastarmos do Senhor novamente

Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.
De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou viverá.
Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
Ezequiel 18:21-23


Hebreus 8:12 Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades.
Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado.
Hebreus 10:17,18



Pr. Anderson
Telefone: 18 98116 8882  /  18 3903 1012

segunda-feira, 22 de maio de 2017

CARTA DAVE 05/2017



DAVE  ROBERSON                    Maio – 2017 
            Pode ser difícil para alguns imaginar, mas o nível de rejeição que o inimigo tem trazido contra o Corpo de Cristo e nossas famílias individuais é maior do que nunca.
Há pessoas que não se lembram do último abraço que receberam, e há aquelas que podem dizer a data específica porque isto foi há muito tempo atrás. Algumas pessoas estão cercadas todos os dias por pessoas que as amam, mas não sabem como receber o amor que é oferecido. O espírito de rejeição que domina suas almas não as permite.
Você pode pertencer a uma família extrememamente amável, que oferece todo o suporte que precisa ou a uma casa devastada em ruínas e ainda assim ser um prisioneiro da rejeição. Rejeição é uma mentalidade – uma ferramenta maldosa e desagradável do diabo para roubar, matar, e destruir a verdade manifesta em sua vida.
Mesmo assim, essa é a verdade: O mundo pode tê-lo rejeitado, sua família pode tê-lo rejeitado, você pode não ter amigos na terra, ninguém em quem possa confiar, pode olhar para si mesmo com desgosto e vergonha, e ainda assim, se é nascido de novo, Deus diz, “Você é aceito. Quando o vejo, vejo família, você é Meu.”
Quando aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador, você passou da condição de apenas ser parte da criação de Deus para a condição de ser Seu Filho. Se tornou parte da família. Desistiu do direito à rejeição, abandono, sentimento de ser indigno, desistiu até mesmo da vida que conhecia para aceitar a vida d’Ele em retorno. Sua vida não é mais sua; é de Deus.
No natural, você tem uma história para se lembrar. O mundo pode lembrar de fatos sobre quem costumava ser. Mas quando Deus olha para você, Ele vê somente o trabalho completo de Seu Filho, Jesus – portanto, sua história real diz: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo (Mateus 3:17).
O diabo pode lutar contra você com a rejeição, e sua alma e emoções podem resistir à aceitação do Pai, mas a verdade diz:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bençãos espirituais nos lugares celestiais EM CRISTO;
Como também NOS ELEGEU NELE antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade;
E nos predestinou para filhos de adoção por JESUS CRISTO, PARA SI MESMO, segundo o beneplácito de SUA VONTADE,
                        Para louvor e glória da SUA GRAÇA, pela qual [já fez] NOS FEZ AGRADÁVEIS A SI NO AMADO.
            Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
                        Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência;           
            Descobrindo-nos o mistério de sua vontade, segundo O SEU BENEPLÁCITO, que propusera EM SI MESMO,
De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, CONFORME O PROPÓSITO DAQUELE QUE FAZ TODAS AS COISAS, SEGUNDO O CONSELHO DA SUA VONTADE;
                        Com o fim de sermos para o louvor da SUA GLÓRIA, nós, os que primeiros esperamos em Cristo.
(Efésios 1:3-12)
            Em nenhum lugar desta passagem ou na Palavra de Deus diz que nossa aceitação por Deus é baseada em nossa vontade, graça, propósito, história, perfeição, ou até mesmo se as pessoas nos amam. A base de nossa aceitação por Deus é a perfeita e completa obra de Jesus na Cruz.
Sempre fomos amados por Deus, mas fomos aceitos pelo Pai quando aceitamos Jesus. Ponto final.
Contudo, não importa a quantidade de verdade que ouvimos sobre cura, provisão, libertação, e por ai vai, se a rejeição vive em nosso coração, então o que ouvimos é, “Cura funciona para alguns e não para outros. Deus provê para alguns e não para outros. O Espírito Santo liberta alguns e outros não. A Palavra de Deus funciona somente com algumas pessoas.”
Temos que nos recusar a viver por essas mentiras, e podemos fazer isto usando a Palavra em oração, em nossos momentos de adoração, e com toda ferramenta espiritual em nosso arsenal. O inimigo sempre tentará nos colocar para baixo com a rejeição como se ainda fôssemos parte da linhagem de Adão, e não fôssemos redimidos. Mesmo assim, somos absolutamente o oposto de rejeição.
Por quê? Por causa de Jesus, o segundo Homem Adão, veio e derramou Seu sangue inocente por todos que O aceitariam, trazendo a natureza e vida de Deus para o nosso espírito e nos dando o direito a adoção, a aceitação, e a sermos chamados filhos de Deus.
Veja, o único jeito de nós sermos aceitos por Deus foi porque Jesus – nosso Substituto em tudo – foi rejeitado.
E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele:
                        Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
                        E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
                        E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.
(Mateus 27:41-43,46,50)
            Através dos evangelhos, esta passagem nos mostra como Jesus foi rejeitado pelos líderes religiosos daquele tempo porque eram invejosos, foi rejeitado pelos compatriotas que ficaram ofendidos com a Sua sabedoria e grandes obras, e foi rejeitado pelos Seus próprios discípulos no Jardim do Getsêmani quando fugiram com medo.
Mas nada disso se compara com a rejeição que Jesus experimentou na Cruz. Sendo punido pelos nossos pecados, não foi a dor física da crucificação ou o sofrimento de nossas enfermidades sobre Ele que fizeram com que clamasse duas vezes pelo Seu Pai. Foi a rejeição de Deus.
Simplificando, Jesus – a luz e imagem de Deus, o homem perfeito, o Filho perfeito – se tornou nosso pecado, e Deus teve que separá-Lo d’Ele, deixando Jesus sozinho. Deus o Pai deixou Seu Filho para morrer e ser tormentado três dias no inferno como Substituto para cada um de nós.
Isto é o que o pecado faz: Nos separa de Deus. Mas graças a Deus pelo sangue de Jesus! Sem Seu sangue sendo derramado em nosso lugar, também conheceriamos a rejeição, a separação de Deus que Jesus sentiu na Cruz. Nós conheceriamos o que toda pessoa não salva que deixou esta terra rejeitando Jesus como Senhor e Salvador agora conhece: Separação eterna da comunhão com Deus.
Contudo, esta não é nossa história. Nosso espírito nascido de novo não é mais um escravo do pecado, mas se pecarmos, podemos nos arrepender e ser perdoados – toda vez. Isto é o que Jesus, nosso Advogado, realizou para nós na Cruz. Quando nos arrependemos, é como se Jesus estivesse dizendo em nosso nome, “Pai, Você não precisa rejeitá-los. Eu já fui rejeitado no lugar deles. Eles estão limpos no Meu sangue.”
            (1 João 1:7)   (1 João 1:9)    (1 João 2:1)
             Quando entendermos e acreditarmos no que Jesus fez por nós na Cruz, rejeição tem que ir embora. Quando meditarmos na Palavra de Deus ao ponto que ela se torne osso dos nossos ossos e tão necessária quanto o alimento que comemos, a verdade não pode fazer mais nada, a não ser reinar em todo aspecto de nossas vidas. Somos aceitos no Amado — Jesus – porque somos Sua grande obra, Sua fabricação, e como novas criaturas n’Ele, fomos vivificados, ressuscitados para uma nova vida com Ele.
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
            Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
                        E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
            Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
(Efésios 2:4-6,10)
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
(2 Coríntios 5:17)
            Somos nova criatura em Jesus com Sua natureza e com o poder de um espírito nascido de novo, mas ainda temos o lívre arbítrio. Podemos escolher aceitar as mentiras da rejeição, condenação, indignidade, ou podemos confrontá-las com a verdade: de que somos aceitos, amados, e queridos.
Temos autoridade sobre qualquer pensamento residente em nós e sobre qualquer guerra emocional com a qual o inimigo tenta nos bombardear. Resistimos e superamos pensamentos e emoções malignas com a verdade da Palavra de Deus, andando com Deus como Seus filhos e filhas, sabendo que somos vitoriosos e aceitos no Amado – quer nos sentimos assim ou não. Deus nos deu tudo que precisamos para vencer.
No meio da batalha, se sucumbir aos pensamentos e emoções malignas, seja rápido para se arrepender por ter concordado com as mentiras do inimigo e segure bem lá no alto a bandeira do que a Palavra de Deus diz sobre você. Sua Palavra é verdade, e diz que você é amado!
Estamos sendo treinados como soldados – equipados para viver pela Palavra, para acreditar nela e em nada mais, para que nosso modo de pensar seja renovado ao modo de pensar de Deus. Adorar a Deus e confessar Sua Palavra nos ajuda a focar nossa mente n’Ele, enquanto orar bastante em línguas e consistentemente passar tempo lendo e meditando na Palavra permite que o Espírito Santo aumente nosso entendimento na verdade de modo que nós verdadeiramente venhamos a começar nos ver todo o tempo como amados pelo Pai.
Pai, que as palavras de nossa boca e a meditação de nosso coração sejam do Seu grande amor, pois somos amados e aceitos por Ti!        
Seus colaboradores,
Ministério Dave Roberson